
Luxemburgo comandou o Corinthians em seu trabalho mais recente (Divulgação - Rodrigo Coca)
Vanderlei Luxemburgo tem opinião formada sobre o futuro da seleção brasileira acerca do comando técnico. Em entrevista ao jornalista João Victor Amorim, da “Rádio Jornal”, ele indicou Renato Gaúcho como uma opção plausível para o cargo, após negativa de Ancelotti.
Na avaliação dele, a CBF deveria buscar um treinador brasileiro, dadas algumas particularidades que só o profissional nacional possui. Crítico da invasão de jogadores e técnicos gringos no país, ele enalteceu Portaluppi.
“Se eu fosse escolher alguém de fora, seria o Ancelotti, acho ele fantástico, ganha em tudo qualquer canto. Eu acho que a essência do Brasil, permite ser um técnico brasileiro, tem algumas malandragens e situações que pertencem só à nós, que eles não conhecem”, iniciou Luxemburgo.
“Eu escolheria um treinador brasileiro, e o mais bem preparado hoje é o Renato, que tem história no futebol brasileiro. Então, não tem porque buscar alguém. A escola brasileira sempre foi assim. O melhor treinador brasileiro foi para a Copa do Mundo e perdeu, que foi o Telê Santana. O Zagallo foi um ano antes de começar a Copa e ganhou”, complementou.
Jorge Jesus demitido 2q3k72
Após a queda na Champions League da Ásia, Jorge Jesus teve demissão oficializada no Al-Hilal nesta sexta-feira (02). O experiente treinador, cotado como “plano B” da CBF, agora está livre para decidir o futuro.
A demissão do profissional se dá às vésperas da disputa do Mundial de Clubes, nos Estados Unidos. O Mister tinha vínculo até o término da competição.
Luxemburgo fala sobre polêmica sobre camisa 5o1f67
Ainda no papo com João Victor, Luxemburgo abordou rapidamente acerca dos rumores envolvendo uma cor alternativa do uniforme da seleção e criticou a relação política feita com o escrete, destacando a necessidade da retomada na identificação do torcedor e o time canarinho.
“Não dá para a política partidária estar envolvida com a seleção brasileira. A camisa da seleção pertence ao povo brasileiro. O Brasil precisa resgatar a identidade com o torcedor”, acrescentou Luxa.