Zico, maior ídolo do Flamengo (Paula Reis/CRF)
Zico, ao recordar o ado de Everton Ribeiro, não tem dúvidas sobre a injustiça cometida com o meia-atacante. Levando em conta o desempenho extraordinário visto no Cruzeiro, entre 2013 e 2014, o ex-jogador acredita que a presença na Copa do Mundo do Brasil era indispensável. Porém, jamais houve espaço ao longo do trabalho de Felipão, motivo pelo qual outros nomes ganharam prioridade.
“Grande Everton Ribeiro. Esse cara é demais! Foi um dos grandes injustiçados da seleção brasileira, principalmente na Copa de 2014. O cara foi dois anos o melhor jogador do Brasil. Ganhou tudo e não esteve na seleção.”, disse Zico, em entrevista ao “Jornal dos Sports”, no YouTube.
“O fato de não estar na seleção já era um absurdo. Eu sempre respeitei escolhas de treinadores, mas tem situações que não dá! É muito claro. É um profissional exemplar e maravilhoso. A gente fica feliz de ver o sucesso dele.”, acrescentou.
Erro de Tite? Zico reprova mudança envolvendo Filipe Luís: “Dava e” 3a62t
Além de Everton Ribeiro, Zico vê Filipe Luís como injustiçado na seleção. Embora tenha sido convocado por Tite, na Copa do Mundo de 2018, o ex-lateral perdeu a vaga entre os titulares no duelo contra a Bélgica para Marcelo, algo que trouxe um impacto negativo em campo.
“Esse cara é sangue bom demais! É profissional ao extremo. Um dos grandes erros do Tite, na Copa de 2018, foi ter tirado o Filipe Luís. Ele dava um e muito grande ao Neymar, que não ficava achatado como quando tinha o Marcelo. Na defesa, ele segurava uma peteca legal. É um jogador que, por onde andou, representou bem o nosso futebol.”, externou.
Importância de Renato Augusto na seleção brasileira 6x671e
Em relação ao Mundial da Rússia, Zico ressaltou o status de Renato Augusto na seleção. Sem condições de atuar os 90 minutos na eliminação do Brasil, o meio-campista balançou as redes após sair do banco e, segundo o Galinho, tinha status de insubstituível. Isso porque nomes como Neymar, Paulinho e Coutinho eram potencializados através do camisa 8.
“O Brasil, infelizmente, perdeu o cara mais importante da seleção naquele momento, que era o Renato Augusto. O time sentiu muito. Ele organizava tudo e fazia todo mundo jogar bem. Não tinha aquela preocupação de só o Neymar decidir. O Paulinho crescia muito quando o Renato Augusto jogava. A saída dele foi o diferencial para o time.”, opinou.
