
Logos de Botafogo e Bahia (X oficial Botafogo / X oficial Bahia)
A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) é um modelo de gestão novo no Brasil, com menos de quatro anos de existência. Ainda é algo que terá ajustes, mas mesmo com pouco tempo de operação é possível analisar alguns aspectos financeiros, como mostra recente estudo da Sports Value.
América-MG, Bahia, Botafogo, Cruzeiro e Vasco acumulam nos últimos três anos um prejuízo de R$ 1,2 bilhão, com base nas informações oficiais* dos balanços dos times. O ponto de atenção citado pela empresa, especializada em marketing esportivo está na forma de atuação das SAFs.
“Prejuízos são elevadíssimos, considerando que as SAFs viriam para trazer um modelo corporativo para o futebol brasileiro”, cita a Sports Value em nota dentro do relatório.

- Botafogo não divulgou as informações oficiais do seu balanço dentro do prazo limite previsto pela legislação brasileira*
SAFs não funcionam no futebol brasileiro? 4o5517
Como citado no começo do texto, esse modelo de gestão ainda é novo no Brasil aprovado em agosto de 202, pela Lei nº 14.193. Dessa forma, apesar do prejuízo acumulado apresentado, o mais importante é analisar a forma como as empresas donas das SAFs estão gerenciando os times nacionais.
Um exemplo é o Cuiabá, que foi o primeiro time nacional a se transformar em SAF, em dezembro de 2021. Outro a ser citado é o Fortaleza, que adotou o modelo de gestão em 2023.
Porém vale uma ressalva tanto para o Dourado e para o Leão do Pici nesta análise. Isso porque os dois clubes já mostravam um bom trabalho istrativo / financeiro, antes mesmo de integrarem a lista de SAFs no Brasil.
Além disso, o Cuiabá, que nasceu como como clube-empresa em 2001 é um dos poucos times do futebol brasileiro com superávit nos últimos sete anos. O Dourado registra um total de R$ 126 milhões de lucro acumulado entre 2018 e 2024.